Sim, a limpeza das placas solares é uma manutenção preventiva necessária, para se obter o melhor rendimento, pois o acúmulo de sujeira sobre a superfície do painel limita a passagem da luz do sol e reduz a eficiência das células solares.
Segundo o Laboratório Nacional de Energias Renováveis dos Estados Unidos (NREL), a perda de eficiência em painéis solares devido à sujeira pode chegar a 25% em alguns casos.
Quando deve ser feita a limpeza?
Os manuais de diversas fabricantes, entre elas a JA Solar, a LONGi, a Jinko, a Risen e a Trina, recomendam que os painéis devem ser limpos anualmente, porém afirmam que em locais com muita poeira e poluição, a limpeza é recomendada a cada seis meses.
Quais produtos utilizar?
Uma dúvida recorrente entre os profissionais é sobre quais produtos devem ser usados no processo de limpeza dos painéis. De acordo com o manual da Risen, podem ser utilizados panos macios secos ou úmidos, esponjas e água.
Porém, não devem ser utilizados solventes corrosivos e nem objetos rígidos. Já a JA Solar destaca, em seu manual, que não é permitido o uso de ferramentas de metal, como lâminas, facas, lã de aço e outros materiais abrasivos para realizar a limpeza.
As fabricantes orientam que a limpeza dos painéis deve ser realizada por uma equipe treinada e que os trabalhadores devem usar EPIs (equipamento de proteção individual).
O laudo técnico de SPDA, também conhecido como laudo técnico de para-raios, é um documento fundamental para assegurar que os sistemas de proteção contra descargas atmosféricas, ou para-raios, estejam funcionando adequadamente.
Em um país como o Brasil, com a maior incidência de raios do mundo, elaborar anualmente o Laudo de SPDA e Aterramento ou laudo do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas SPDA é fundamental. Muitos, no entanto, não conhecem esse documento e não sabem de sua importância para a segurança de pessoas, estruturas prediais e industriais como também de comércios. Dito isso, saiba o que é, como fazer e outras informações essenciais sobre o laudo de SPDA.
Laudos de SPDA e aterramento devem ser renovados anualmente de acordo com as normas vigentes, garantindo a eficácia do sistema e a segurança dos condôminos, prédios e indústrias.
Os principais problemas gerados pela falta de manutenção no SPDA são:
Queima de equipamentos;
Danos à estrutura do prédio;
Incêndios;
Risco de vida.
A inspeção é feita em visita técnica, assim como as medições de continuidade e aterramento que garantem o correto funcionamento do sistema como um todo. Para isso são usados equipamentos calibrados e registrados e deve ser emitida uma ART para o laudo por um Engenheiro Eletricista.
Portanto, se você precisa se uma empresa especializada em SPDA (sistema de proteção contra descargas atmosféricas), entre já em contato com a Força Engenharia Elétrica.
Quando se trata de instalações elétricas em residências, empresas ou indústrias, a segurança e o bom funcionamento são fundamentais. Um projeto elétrico bem executado é essencial para evitar riscos de acidentes, garantir o correto dimensionamento dos circuitos e proporcionar eficiência energética. Neste contexto, contar com a expertise de um engenheiro eletricista torna-se crucial. Neste post, discutiremos a importância de fazer um projeto de instalações elétricas com um profissional qualificado. Vamos lá!
1. Segurança em primeiro lugar: A eletricidade é uma forma de energia que requer cuidado e atenção. Instalações elétricas mal projetadas ou executadas podem resultar em curtos-circuitos, sobrecargas, incêndios e até mesmo choques elétricos. Um engenheiro eletricista possui o conhecimento necessário para criar um projeto que siga as normas de segurança vigentes, minimizando os riscos e garantindo a proteção dos usuários.
2. Dimensionamento adequado dos circuitos: Cada edificação tem uma demanda energética específica, e é fundamental que o projeto elétrico leve em consideração essa demanda. Um engenheiro eletricista irá avaliar a carga elétrica necessária, dimensionar corretamente os condutores, disjuntores e dispositivos de proteção, garantindo assim que a instalação elétrica funcione de forma eficiente e sem sobrecargas.
3. Eficiência energética e economia: Um projeto elétrico bem elaborado também busca a eficiência energética. Um engenheiro eletricista poderá indicar soluções como a utilização de lâmpadas LED, sensores de presença, sistemas de automação residencial, entre outros dispositivos que contribuem para a economia de energia. Além disso, o profissional irá elaborar um projeto que evite desperdícios e perdas de energia, resultando em economia a longo prazo.
4. Adequação às normas e regulamentos: As instalações elétricas devem estar em conformidade com as normas técnicas e regulamentos estabelecidos pelas autoridades competentes. Um engenheiro eletricista conhece essas normas e irá garantir que o projeto esteja de acordo com todas as exigências legais. Isso é essencial para evitar multas, problemas com seguradoras e possíveis impedimentos na obtenção de licenças e alvarás.
5. Acompanhamento durante a execução: Além de elaborar o projeto elétrico, o engenheiro eletricista também pode acompanhar a sua execução. Isso assegura que todas as etapas sejam realizadas conforme o planejado, evitando erros e garantindo a qualidade do trabalho final. O profissional estará presente para sanar dúvidas, fazer ajustes necessários e assegurar que tudo esteja em perfeitas condições de funcionamento.
Investir em um projeto de instalações elétricas realizado por um engenheiro eletricista é essencial para garantir a segurança, a eficiência energética e a conformidade com as normas vigentes. A expertise desse profissional, aliada ao seu conhecimento técnico, resulta em instalações elétricas bem planejadas e executadas. Não se arrisque! Conte sempre com um engenheiro eletricista para o projeto elétrico do seu empreendimento e desfrute de todos os benefícios que uma instalação elétrica de qualidade pode proporcionar. Nosso time está apto a desenvolver e executar o seu projeto elétrico, seja ele residencial ou industrial.
Engenheiro Eletricista especialista em instrumentação e controle de processos industriais.
Por que corrigir o baixo fator de potência?
Corrigir o fator de potência é fundamental em qualquer instalação industrial. Quedas de tensão, perdas, sobrecargas, multas na conta de energia, são algumas das consequências de um fator de potência baixo numa instalação. Neste artigo tratamos um pouco mais desse assunto, dada sua grande importância.
Quais são as consequências do baixo fator de potência?
A energia reativa, ao sobrecarregar uma instalação elétrica, inviabiliza sua plena utilização, condicionando a instalação de novas cargas a investimentos que seriam evitados se o fator de potência apresentasse valores mais altos. O “espaço” ocupado pela energia reativa poderia ser então utilizado para o atendimento de novas cargas. Os investimentos em ampliação das instalações estão relacionados principalmente aos transformadores e condutores necessários. O transformador a ser instalado deve atender à potência total dos equipamentos utilizados, mas devido a presença de potência reativa, a sua capacidade deve ser calculada com base na potência aparente das instalações. A Tabela 1 mostra a potência total que deve ter o transformador, para atender uma carga útil de 800 kW para
fatores de potência crescentes.
Também o custo dos sistemas de comando, proteção e controle dos equipamentos cresce com o aumento da energia reativa. Da mesma forma, para transportar a mesma potência ativa sem o aumento de perdas, a seção dos condutores deve aumentar à medida em que o fator de potência diminui. A Tabela 2 ilustra a variação da seção de um condutor em função do fator de potência. Nota-se que a seção necessária, supondo-se um fator de potência 0,70 é o dobro da seção para o fator de potência 1,00.
Tabela 2 – Fonte WEG
Como corrigir o baixo fator de potência?
Uma das maneiras mais utilizadas para aumentar o fator de potência é a neutralização das cargas indutivas usando os bancos de capacitores, dessa forma a carga reativa (indutiva) é compensada com cargas capacitivas.
Qual a periodicidade e critérios para Inspeção?
Mensalmente são recomendados as seguintes verificações: -> Verifique visualmente em todas as Unidades Capacitivas se houve atuação do dispositivo de segurança interno, indicado pela expansão da caneca de alumínio no sentido longitudinal. Caso positivo, substituir por outra com a mesma potência; ->Verifique se há fusíveis queimados. Caso positivo, tentar identificar a causa antes da troca. Usar fusíveis com corrente nominal indicada no Catálogo; -> Verificar o funcionamento adequado dos contatores; -> Medir a temperatura interna (máxima de 35ºC); ->Medir a tensão e a corrente das unidades capacitivas; ->Verificar o aperto das conexões (fast-on) dos capacitores.
Semestralmente são recomendados as seguintes verificações: -> Efetuar limpeza completa do armário metálico interna e externamente, usando álcool isopropílico; -> Reapertar todos os parafusos dos contatos elétricos e mecânicos; -> Medir a temperatura dos cabos conectados ao contator; -> Verificar estado de conservação das vedações contra a entrada de insetos e outros objetos.
Figura 1 – Banco de capacitores montado pela Força engenhariaFigura 2 – Banco de capacitores montado pela Força engenhariaFigura 3 – Banco de capacitores montado pela Força engenharia
Entre em contato para saber mais e fale conosco. Temos soluções completas para projetos, montagens e instalações para banco de capacitores.
Engenheiro Eletricista especialista em instrumentação e controle de processos industriais.
1-O que esperar do atual cenário da energia?
O mercado global de energia está sofrendo mudanças devido a vários fatores, guerra, pos-pandemia, retomada da economia são fatores que influencia diretamente no custo da energia. Projeções pós-pandemia cobra o uso mais sustentável e eficiente da energia.
2-O que é eficiência energética?
Eficiência energética tem a ver com a busca por um consumo menor de energia aliado ao uso mais racional desse recurso. Em outras palavras, é um processo que procura otimizar o consumo de energia.
Neste post iremos citar algumas medidas para o uso eficiente da energia:
Verificar o rendimento nas placas dos motores. Quanto mais próximo de 100% são mais eficientes;
Automação no processo (fator de potência, fator de carga, decisões automatizadas para o uso assertivo dos equipamentos);
3-Quais as soluções para o uso eficiente da energia?
3.1-Verificar o rendimento na placa dos motores. Quanto mais próximo de 100% são mais eficientes.
O setor industrial brasileiro consome cerca de 40% da energia elétrica do país e 70% da energia utilizada na indústria é consumida por motores elétricos. Como iniciativa para redução do consumo de energia, em 2009 entrou em vigor a portaria nº 553, que estabelece níveis mínimos de rendimentos para máquinas e equipamentos (fonte WEG).
Porém, apesar de positivas, as exigências não abrangem os equipamentos já instalados e sem previsão de substituição. Associado ao fato do parque industrial nacional ter em média 17 anos (fonte ABRAMAN), a modernização de sistemas industriais permite até 60% de redução de consumo com ações de rápida implementação.
Figura 1 – Brasil passa a ser um dos pioneiros na adoção de um nível mínimo de rendimento para motores trifásicos fracionários, junto a países como os Estados Unidos e Canadá. FONTE(WEG).
Os equipamentos modernos como motores nas instalações novas possuem um alto rendimento devido aos avanços tecnológicos porem se sua planta é antiga é fundamental verificar o rendimento dos equipamentos.
Figura 2-evolução no rendimento dos motores elétricos
Comprar motores de alta eficiência é um bom começo, mas devemos lembrar dos equipamentos que mais consomem energia dentro das plantas industriais e que podem ser substituídos: motores antigos, superdimensionados ou que sofreram muitos reparos.
Estudos técnicos revelam que as perdas no rendimento podem variar de 3 a 7,5 pontos percentuais a cada rebobinagem do motor!
Por esse motivo, recomendamos que os serviços de reparos de motores sejam executados sempre por uma assistência técnica autorizada.
Figura 3 – Avaliações de custo a médio e a longo prazo
3.2 – Automação no processo
A automatização do processo além de otimizar a qualidade do produto final otimiza o uso racional da energia. A automatização possibilita evitar decisões e intervenções humanas. Processos manuais são mais suscetíveis a erros, a desperdícios de produto e energia.
Figura 4 – A importância da automatização
É necessário acompanhar a evolução na eficiência de equipamentos e sistemas. Há muitas novas tecnologias para utilizar a favor da redução do consumo de energia elétrica
Figura 5 – é possível produzir mais com maior eficiência
A automatização possibilita:
Aumentar o fator de potência e evitar multas na conta de energia;
Aumentar o fator de carga e evitar multas na conta de energia por ultrapassagem de demanda contratada;
Diminuir o tempo de uso dos motores sem alterar a produtividade;
Aumentar a vida útil dos equipamentos;
A Força Engenharia possui soluções, para ter a eficiência energética e eficiência no processo produtivo.
Figura 6 – Manual ou automático?
Figura 7 -Soluções em automação para aumentar a qualidade do produto armazenado com máxima eficiência energética
Figura 8 – Linha de montagem de quadros de comando da Força Engenharia com soluções visando a eficiência energética.